O romance explora a memória, a perda e a complexidade das relações humanas, centrando-se num casal em crise. A mulher revive o fracasso da sua vida conjugal, marcada por solidão e ressentimento, enquanto o marido é uma figura ausente e egoísta.
A narrativa é fragmentada, com múltiplas vozes e fluxos de consciência que alternam entre o passado e o presente. Babilónia funciona como metáfora do caos emocional e da ruína pessoal. A obra reflete também marcas do colonialismo e da ditadura portuguesa, influenciando os traumas das personagens.
Com uma prosa densa e simbólica, Lobo Antunes oferece um retrato profundo das relações humanas e da condição humana.